No sábado, dia 22, ocorreu um dia memorável, marcando o Encontro Arquidiocesano da Pastoral Indigenista deste ano. Representantes de diversos segmentos de movimentos sociais se reuniram com o objetivo principal de sensibilizar lideranças e fortalecer as ações da pastoral.
O evento contou com cerca de 40 participantes que acompanharam atentamente a fala de Cleber Cesar Buzatto, da Comissão Indigenista Missionária (CIMI). Ele contextualizou as diversas frentes de atuação do CIMI, incluindo ações no STF, no Ministério da Justiça e em colaboração com os governos federal e estadual. Além disso, esclareceu, de maneira detalhada, os processos burocráticos relacionados à demarcação de terras indígenas, a principal reivindicação dessas comunidades.
Por motivos técnicos, o professor João Carlos Melo Júnior, outro convidado do evento, não conseguiu participar virtualmente. Sua palestra, que abordaria a conservação da biodiversidade e os conhecimentos tradicionais sobre a floresta, ficou ausente. Ele também destacaria os diferentes interesses que envolvem essas questões tão relevantes.
Estiveram presentes no encontro o Padre Dúlcio e a Irmã Salete, cujo compromisso de anos com a pastoral da criança foi ressaltado. Ela é candidata no concurso Joinville Faz Bem, na categoria joinvillense do ano. Padre Carlinhos também participou, compartilhando, de forma cativante e fiel ao seu estilo, sua experiência com povos indígenas de várias regiões do Brasil, com destaque para a situação dos Kaingang de Mafra.
O ponto alto do evento, no entanto, foi a apresentação sobre a realidade das aldeias indígenas na região da Arquidiocese. Por meio de fotos e relatos, os participantes puderam conhecer mais sobre as 18 aldeias que abrigam cerca de 900 indígenas, localizadas em Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Joinville, Mafra e São Francisco do Sul. As contribuições e reflexões dos presentes enriqueceram ainda mais o encontro.
Que venham os próximos encontros e que o grupo siga unido, determinado a executar o planejamento traçado no início do ano. Essas ações contribuem significativamente para a melhoria da vida dos brasileiros e brasileiras envolvidos.
